sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Viva pensando, mas viva.

Se a verdade e a mentira não existem, pouco importa o caminho que sigo, mas se elas existirem quais seriam as consequências do caminho que escolhi? Me questionei desta forma há alguns anos, e encontrei uma resposta que satisfez todas as minhas indagações. Aliás, hoje vivo esta resposta. Olhar ao redor é o suficiente para compreender a magnitude da vida, mas para os mais teimosos existe a ciência. Acho que menosprezar ou subjugar pensamentos e crenças alheias é a maior prova da infantilidade e imaturidade na mente de alguém, mas é dever de todos mostrar ao próximo o que consideramos correto. Talvez a grande falha nossa, enquanto humanos, seja que, apesar de tudo, somos ignorantes demais para abrir mão de nosso conforto apenas para sermos pessoas melhores, e espero ter sido claro o suficiente nesta irônia proposta. Não quero, de forma alguma, ser tomado como dono da verdade, ou que pensem em mim como um ser arrogante. Muito pelo contrário, vivo desafiando meus companheiros à refletir sobre tudo que ouvem ou lêem, muito embora a alienação em massa, a promoção da ignorancia e a privação do conhecimento público afetem consideravelmente a capacidade de análise de um percentual robusto da população brasileira. Sim, diante disto tudo até mesmo o meu raciocínio se torna desconfiável para mim mesmo, porém procuro sempre reavaliar o que penso, o que acredito, da mesma forma que assim propus anteriormente. Pense com o cérebro, mas viva com o coração, a inversão destes papéis fundamentais concebe pessoas como eu: imaturas, incapazes e que acreditam estar cheias de razão.
Eu busco uma cura, e você?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ledo engano

Todas as coisa Te dei, e em minha psiquê compreendi a Tua soberania. Me desprendi virtualmente de meus pertences, acreditei cegamente que alcancei o inalcançavel ao entrar no centro da Tua presença. Achei que amei, que vivi, que Te agradei e que me desfiz de mim mesmo.
Mas hoje vejo, foi em vão. De nada adianta conhecer sem tomar uma atitude a respeito? E como agir se não cresceu em mim o Teu amor? E como crescer em mim o Teu amor se ainda não Te entreguei o meu coração? De que me vale uma vida que não tenho? Uma liberdade selada num cativeiro invisível? Mais quero Tua prisão livre, onde posso ser quem sou, e viver em plenitude de vida. A verdadeira vida. Quero me despojar de meu eu e viver o Teu eu. Continuarei aprisionado, e estarei assim até que me livre deste corpo sujeito a morte, mas viverei buscando, e um dia hei de achar a Tua face, e meu coração se quebrantará de uma forma que jamais se construirá novamente. Viverei clamando: Dá-me um coração igual ao Teu.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vivo meus mundos

Vivo um mundo de fantasias, criadas em meu cerne da mais perfeita forma de alegria em mim.
Vivo a felicidade em sua plenitude, sabendo que tudo isso é fruto de meu Designer.
Vivo um mundo de sentimentos, onde estes, felizmente, não são vulgarmente tratados de emoções.
Vivo um mundo imperfeito, tal como este que vos escreve.
Vivo um mundo mágico, onde a alegria surge de sua forma antagônica.
Vivo um mundo de amizades, as verdadeiras cores de um retrado preto e branco inerênte à realidade.
Vivo um mundo de sonhos, dos quais não quero jamais acordar.
Vivo um mundo só meu, pois ninguém pode, ou jamais poderá, desvendar a salvação que foi posta em mim.