quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ledo engano

Todas as coisa Te dei, e em minha psiquê compreendi a Tua soberania. Me desprendi virtualmente de meus pertences, acreditei cegamente que alcancei o inalcançavel ao entrar no centro da Tua presença. Achei que amei, que vivi, que Te agradei e que me desfiz de mim mesmo.
Mas hoje vejo, foi em vão. De nada adianta conhecer sem tomar uma atitude a respeito? E como agir se não cresceu em mim o Teu amor? E como crescer em mim o Teu amor se ainda não Te entreguei o meu coração? De que me vale uma vida que não tenho? Uma liberdade selada num cativeiro invisível? Mais quero Tua prisão livre, onde posso ser quem sou, e viver em plenitude de vida. A verdadeira vida. Quero me despojar de meu eu e viver o Teu eu. Continuarei aprisionado, e estarei assim até que me livre deste corpo sujeito a morte, mas viverei buscando, e um dia hei de achar a Tua face, e meu coração se quebrantará de uma forma que jamais se construirá novamente. Viverei clamando: Dá-me um coração igual ao Teu.

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